Hoje é dia de um post mais light, mas não menos importante. Dois discursos. Duas citações. Dois heróis revolucionários.
“E eu digo que se alguém não faz, o tempo todo, tudo aquilo que pode e até mais do que pode, é exatamente como se não fizesse absolutamente nada”. (Fidel Castro)
“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros”. (Che Guevara)
O primeiro é um discurso de Fidel Castro no comemorado 1º de maio em Cuba, no ano 2000. A fala de Fidel define, para ele, o que é Revolução.
O segundo vídeo é do discurso do Comandante Che, na ONU em 1964. Aproveito para lembrar que, segundo os amigos de infância, como Calica Ferrer, Che sempre fora um homem que prezava pela dignidade dos homens e pela justiça. A teoria marxista, contudo, veio fazer parte de seus discursos depois de conhecer Hilda Gadea, sua primeira mulher, peruana. Che a conheceu quando seguia ao México e Hilda sempre fora uma mulher politizada e praticante das lutas sociais. Um casal memorável.
Como citei Hilda acima, aqui uma foto do casal!
(Como nombré Hilda, sigue una foto de la pareja!)
Ontem o post foi sobre o bate-papo com Calica no 26 de julho, mas estava sem fotos. Consegui uma hoje.(Ayer el post fue sobre una charla con Calica en el 26 de julio, pero estaba sin fotos. Conseguí una hoy.)
Leia:
- Furacão sobre Cuba, Jean Paul Sartre. Peguei esse livro emprestado e comecei a ler hoje. Sensacional. A linguagem de Sartre e a maneira como vai expondo o fim da ditadura de Batista e o começo da era da revolução através do olhar nas mudanças no dia-a-dia do cubano é ímpar.
______
______
(español)
Che y Fidel, dos hombres, dos citaciones, dos discursos
Hoy es día de un post más light, pero no menos importante. Dos discursos. Dos citaciones. Dos héroes revolucionarios.
“ Yo digo que si alguien no hace, todo el tiempo, todo aquello que puede y hasta más de lo que puede, es exactamente como si no hiciera absolutamente nada”. (Fidel Castro)
“Si usted es capaz de temblar de indignación a cada vez que se comete una injusticia en el mundo, entonces somos compañeros”. (Che Guevara)
El primero es un discurso de Fidel Castro en la conmemoración del 1 de mayo en Cuba, en 2000. Su habla define, para el, lo qué es Revolución.
El segundo video es del discurso del Comandante Che, en la ONU en 1964. Aprovecho para acordar que, segundo sus amigos de infancia, como Calica Ferrer, el Che siempre fue un hombre que presaba por la dignidad de los hombres y por la justicia. La teoría marxista vino hacer parte de sus discursos después de conocer Hilda Gadea, su primera mujer, peruana. Che la conoció cuando seguía a México y Hilda siempre fue una mujer politizada y practicante de las luchas sociales. Una pareja memorable.
Lea:
- Huracán sobre Cuba, Jean Paul Sartre. Agarre ese libro prestado y empecé a leer hoy. Sensacional. La lenguaje de Sartre y la manera como va exponiendo el fin de la dictadura de Batista y el principio de la era de la revolución por la vista de los cambios del día a día del cubano es única.
O comandante não morreu no coração dos que ainda lutam
Morto aos 39 anos, na Bolívia, Che Guevara é um mito. A imagem dele ainda é muito estampada nas camisetas dos jovens que nasceram depois de sua morte e também na daqueles que viram o jovem argentino fazer história.
Sobre o Che, ainda tenho muito o que dizer. Mas hoje é dia de falar de Ernesto Guevara, como bem lembra Calica Ferrer, seu amigo de infância que esteve em São Paulo no último dia 26 de julho, quando comemorávamos o dia da Rebeldia Cubana.
Comemoramos, assim, a data e o convidado!
Calica já estava no Sindicato dos Jornalistas. Eu ainda caminhava pela Consolação quando avistei alguns amigos do MPSC (Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba). O Sindicato, que fica numa sobreloja da Rua Rego Freitas foi fácil de encontrar. Era só olhar para as diversas sobrelojas e procurar aquela que tinha uma bandeirinha do “26 de julho” balançando nas mãos de uma senhora sentada próxima à janela. Subimos.
Ao entrar, avistei um colega de faculdade que soube do evento pelo blog e resolveu aparecer. O 26 de julho ganhava mais um para comemorar e, principalmente, para entender o porquê dessa comemoração.
Calica estava, claro, envolto dos curiosos e militantes. Todos queriam ouvi-lo. Ele, disposto, falava com todos e dava atenção a todas as intervenções. Quando o vi livre, fui conversar, pegar o e-mail, falar do blog, enfim, uma conversa rápida. No instante em que o interrogo ele puxa duas cadeiras, “Temos tempo”. E até ser chamado na mesa, não paramos mais de conversar. O assunto “Che” seguiu para a mesa.
Depois da viagem com amigo Granado (de ‘Diário de Motocicleta’ que morreu este ano em março) Ernesto voltou à Argentina para terminar as 13 matérias que o consagrariam médico. Reencontrou Calica e prometeram que se Ernesto terminasse as matérias restantes num prazo quase impossível, viajariam juntos.
Logo estavam na estrada. Che não estava junto de Fidel quando este e mais 164 invadiram o quartel de Moncada em Santiago de Cuba. Em julho de 1953, Che ainda era o Ernesto, ou Ernestito para alguns. Estava na Bolívia com Calica. “Não sabíamos o que acontecia em Cuba, mas sei que se houve algum erro, está perdoado pela revolução que fizeram. Hoje, temos o exemplo de um governo que vive diferente. Esse movimento de mudança dos governos na América Latina, que trouxe para o governo Lula, Dilma, Chavez, Kirchner, já é um exemplo de mudança que devemos agradecer a Cuba”.
Calica e Ernesto se conheceram quando seu pai começou a cuidar da asma do futuro militante. Tinham 3 e 4 anos e as famílias Ferrer e Guevara se aproximaram por conseqüência da doença de Ernesto. Amigos de infância, cresceram juntos. Tal amizade culminou na viagem que fizeram com Ernesto aos 25 anos e, conseqüentemente, no livro que Calica publicou “De Ernesto a Che”. Calica contou diversas situações da vida de Ernesto garoto e adolescente. E mostrou muito orgulho do amigo que se separou dele em 53 para seguir rumo a Guatemala e depois ao México, onde conhece Fidel e se torna o conhecido Che.
Falou também da luta de Che a favor da Revolução Cubana, de sua participação no Método de Alfabetização em Cuba, “Yo, sí puedo”, e de sua morte na Bolívia quando lutava por revolução com a nacionalização das minas. Várias histórias que só um amigo que conviveu de perto conhece. Tudo registrado no livro e também no documentário de Carlos Pronzato “Carlos 'Calica' Ferrer, A última viagem de Che Guevara pela América Latina”. Calica falou ainda sobre o mito Che. Diz que acredita que o símbolo deve-se por toda representação que o nome dele carrega. Todo o histórico de luta e avanço. Por fim, pediu palmas para o dia 26 de julho que representa o começo de uma história que envolve seu amigo e um país exemplo de mudança.
Quandoocônsul cubano em São Paulo, Aldo Fidel Cruces Amaro, teve voz, fez questão de saudar toda a Revolução Cubana. “Sem cultura, sem educação, não se constrói um país, não é possível seguir. Os principais inimigos enfrentamos e enfrentaremos, são as nossas próprias deficiências. Hoje, nesse dia de comemoração, estão aqui todos os que morreram defendendo nosso país. E estão presentes, também aqueles que estão em outras nações ajudando-as. Não posso deixar de citar os 5 heróis cubanos que estão presos nos Estados Unidos”. Depois, citou Raul Castro, no discurso do 6º congresso do Partido Comunista Cubano: “Não renunciaremos aos princípios de solidariedade, de internacionalismo, de luta, de trabalho. Não podemos aceitar e não aceitaremos a política injusta do governo dos EUA. Trabalharemos por fortalecer a integração do nosso povo”.
El comandante no murióen el corazón de los que todavía luchan.
Muerto a los 39 anos, en Bolivia, Che Guevaraes un mito. Su imagen aun es muy estampada en camisetas de jóvenes que nascieron después de su muerte y también enlas de los que vieron a ese joven argentino hacer historia.
Acerca del Che,todavía tengo mucho o que decir. Pero hoyes día de hablar deErnesto Guevara, como se acuerda Calica Ferrer, su amigo de infancia que estuvo en São Pauloel último día 26 de julio, cuando conmemorábamos el día de la Rebeldía Cubana.
Conmemoramos, así, la fecha y el invitado!
Calica ya estaba en el Sindicato dos Periodistas. Yo todavía caminaba por la calle Consolação cuando avisté unosamigos del MPSC (Movimiento Paulista de Solidaridad a Cuba). El Sindicato, que se queda en una planta alta en la calle Rego Freitas fue fácil de encontrar. Bastó mirar a las tiendas de planta alta y buscar la que tenía una bandera del “26 de julio” agitada por las manos de una señora sentada cerca de la ventana. Subimos.
Al entrar, avisté un compañero de facultad que pudo del evento por el blog y decidió asomarse. El 26 de julio ganaba un más para conmemorar y, sobre todo, para entender por qué la conmemoración.
Calica estaba, por supuesto, envuelto de los curiosos y militantes. Todos querían oírlo. El, dispuesto, hablaba con todos y daba atención a todas las intervenciones. Cuando lo vi libre, fui conversar, tomar su correo electrónico, hablar do blog, en fin, una charla corta. Pero en el momento que le hago una pregunta el agarra dos sillas, “¡Tenemos tiempo! “. Y hasta que lo llamaron a la mesa, no paramos de hablar. El tema Che siguió para la mesa.
Después del viaje con el amigo Granado (del ‘Diario de Motocicleta’ que se murió en marzo de este ano) Ernesto volvió a Argentina para terminar las 13 asignaturas que lo convirtieronmédico. Reencontró Calica y prometieron que si Ernesto terminase las asignaturas restantes en un plazo casi imposible, viajarían juntos.
Enseguida estaban en la ruta. Che no estaba junto a Fidel cuando éste y más 164 invadieron el cuartel de Moncada en Santiago de Cuba. En julio de 1953, Che aun eraErnesto, o Ernestito para algunos. Estaba en Bolivia con Calica. “No sabíamos lo que pasaba en Cuba, pero sé que si hubo algún error, está perdonado por la revolución que hicieron. Hoy, tenemos el ejemplo de un gobierno que vive diferente. Ese movimiento de cambio de los gobiernos en América Latina, que trajo para el gobierno Lula, Dilma, Chavez, Kirchner, ya es un ejemplo del cambio que debemos agradecer a Cuba”.
Calica y Ernesto se conocieron cuando su padre comenzó a cuidar del asma del futuro militante. Tenían 3 y 4 años y las familias Ferrer y Guevara se aproximaron por consecuencia de la enfermedad de Ernesto. Amigos de infancia, crecieron juntos. Tal amistad culminó en el viaje que hicieron con Ernesto a los 25 años y, consecuentemente, en el libro que Calica publicó “De Ernesto a Che”. Calica contó diversas situaciones de la vida de Ernesto chico y adolecente. Y mostró mucho orgullo del amigo que se separó de él en el 53 para seguir rumbo a Guatemala y después al México, donde conoce Fidel y se vuelve el conocido Che.
Habló también de la lucha de Che en favor de la Revolución Cubana, de su participación en el Método de Alfabetización en Cuba, “Yo, sí puedo”, y de su muerte en Bolivia cuando luchaba por revolución con la nacionalización de las minas. Varias historias que sólo un amigo que convivió de cerca conoce. Todo registrado en el libro y también en el documentario de Carlos Pronzato “Carlos 'Calica' Ferrer, el último viaje de Che Guevara por América Latina”. Calica habló aun acerca del mito Che. Dijo que creía que el símbolo se debió por toda representación que el nombre de él carga. Todo el histórico de lucha y avance. Por fin, pidió aplausos para el día 26 de julio que representa el comienzo de una historia que involucra su amigo y un país ejemplo de cambio.
Cuando el cónsul cubano en São Paulo, Aldo Fidel Cruces Amaro, tuvo voz, hizo cuestión de saludar toda la Revolución Cubana. “Sin cultura, sin educación, no se construye un país, no es posible seguir. Los principales enemigos que enfrentamos y enfrentaremos, son nuestras propias deficiencias. Hoy,en ese día de conmemoración, están aquí todos los que se murieron defendiendo a nuestro país. Y están presentes, también aquellos que están en otras naciones ayudándolas. No puedo dejar de mencionar los 5 héroes cubanos que están presos en los Estados Unidos”. Después, menciono a Raúl Castro, en el discurso del 6º congreso del Partido Comunista Cubano: “No renunciaremos a los principios de solidaridad, de internacionalismo, de lucha, de trabajo. No podemos aceptar y no aceptaremos la política injusta del gobierno de los EUA. Trabajaremos por fortalecer la integración de nuestro pueblo”.
Hoje deixo aqui um poema de um amigo, Carlos Pronzato, documentarista nascido na Argentina, hoje vive no Brasil!. Conheci Pronzato na XIX Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba.
Foi com a ajuda dele que o Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba conseguiu trazer Calica Ferrer. Aliás,amanhã, um post sobre o bate-papo que tivemos com Calica Ferrer, amigo de infância de, como gosta de chamar, 'Ernesto Guevara', o Che, no memorável 26 de julho.
Mais abaixo há um vídeo com a música "Cuba Va" cantada por Silvio Rodriguez, conhecido cantor cubano.
Adeus Liberdade (Carlos Pronzato)
Não sei como olhar o rosto disforme da palavra liberdade se ela hoje dá o seu nome à campanha genocida de invasão do mundo do governo norte-americano: Liberdade duradoura
Será que a liberdade vendeu-se ao dólar à Coca e aos McDonald’s?
Com ela Espartaco libertou os escravos Com ela Bolívar obteve a independência Com ela Gandhi recuperou a Índia Com ela Luther King liderou um sonho
Por ela morreu o infinito Che Guevara
Por que hoje a liberdade está na boca do assassino norte-americano? não bastou tê-la aprisionado numa estátua?
Por que hoje a liberdade é apenas substantivo que abençoa as Tempestades de sangue nos desertos do mundo?
Liberdade teu rosto está sujo de petróleo tuas mãos traficam com a morte
teu coração não pulsa mais a esperança dos vencidos
Tua alma perdeu-se nos corredores da Casa Branca
Adeus Liberdade nós te desterramos do nosso vocabulário e inventaremos dentro em pouco outra palavra: limpa pura e generosa para nomear todos os sonhos de... Liberdade!
Hoy voy a postar un texto que mi amigo Carlos Pronzato escribió. El poema habla sobre Libertad. Carlos Pronzato es un documentalista nacido en Argentina, hoy vive en Brasil.
“A utopia é o que nos faz andar” (Eduardo Galeano)
Em 1953, no dia 26 de julho acontece a primeira ação revolucionária: assalto aos quartéis de Moncada e Bayamo, na província de Oriente. A ação fazia parte de um movimento antiditatorial que reunia 1200 militantes e simpatizantes. 165 foram selecionados para participar do assalto aos quartéis. A ação não teve sucesso.
Vídeo com algumas informações sobre a invasão a Moncada e umas fotos bem interessantes.
Entre outros, Fidel e Raul são encarcerados. É na prisão que Fidel escreve “A história me absolverá”, a partir da qual apresenta um programa que denuncia a pobreza e o subdesenvolvimento do país e que propunha tomar medidas vinculadas à reforma agrária, à educação e a nacionalização de empresas.
“Dessa forma, o programa da revolução buscava atacar os problemas da ausência de liberdade e de democracia, da terra e das condições de vida precárias da maioria da população, melhorando o acesso à moradia, o emprego, a educação e a saúde. O documento preocupava-se também com a precariedade da estrutura industrial e a dependência da exportação de açúcar”, afirma Luis Fernando Ayerbe, em seu livro “A Revolução Cubana”.
Segundo Ayerbe, na época, “nas atividades econômicas (...) havia uma forte presença do capital norte-americano, que controlava boa parte das plantações de cana-de-açúcar, das usinas, das refinarias de petróleo, do sistema telefônico e de eletricidade”. Contudo, Fidel não confrontava os EUA diretamente, seus alvos eram as oligarquias nacionais e o regime político instaurado.
Marcha do dia 26 de julho!
A condenação dos participantes do assalto ao Moncada gerou um forte movimento popular pedindo anistia dos combatentes. Essa situação política faz Batista querer legalizar seu regime abrindo eleições em que só ele era candidato em 1954. O clima anistia os militantes em 15 de maio de 1955.
Ao sair da prisão, Fidel parte para o México onde organiza um grupo de combatentes (e conhece Che Guevara) para uma nova ofensiva. Mantém contato com a resistência ainda em Cuba, especialmente o Movimento 26 de julho, M-26/07. (o nome refere-se à data do assalto à Moncada).
O M-26/07 articula a resistência interna e envia grupos de militantes para o México. O povo começa a se estruturar novamente. Fidel e alguns no México chegariam a Cuba a bordo do Granma enquanto em terra, o M-26/07 concentrava a população cubana.
Leia:
- “A Revolução Cubana”, Luis Fernando Ayerbe
- “A história me absolverá”, Fidel Castro
Hoje, 19h – Conversa com Calica Ferrer, amigo de infância de Che Guevara que pegou carona com ele em sua segunda viagem pela América Latina. No Sindicato dos Jornalistas, Rua Rego Freitas, 530, sobreloja, Vila Buarque - São Paulo - SP – Brasil.
________ ________
(español)
El 26 de Julio y el comienzo de la revolución que los hizo caminar.
“La utopía es que nos hace caminar” (Eduardo Galeano)
En 1953, en el día 26 de Julio ocurre la primera acción revolucionaria: asalto a los cuarteles de Moncada y Bayamo, en la provincia de Oriente. La acción hacía parte de un movimiento anti dictatorial que reunía 1200 militantes y simpatizantes. 165 fueron seleccionados para participar del asalto a los cuarteles. La acción no tuvo éxito.
Entre otros, Fidel y Raúl son encarcelados. Es en la cárcel que Fidel escribe “La Historia me absolverá” donde presenta un programa que denuncia la pobreza y el sub desarrollo del país y que proponía tomar medidas vinculadas a la reforma agraria, a la educación y la nacionalización de empresas.
“De esa manera, el programa de la revolución buscaba atacar los problemas de la ausencia de libertad y de democracia, de la tierra y de las condiciones de vida precarias de la mayoría da la populación, mejorando el acceso a la vivienda, al empleo, a la educación y a la salud. El documento se preocupaba también con la precariedad de la estructura industrial y la dependencia de la exportación de azúcar”, afirma Luis Fernando Ayerbe, en su libro “La Revolución Cubana”.
Segundo Ayerbe, en la época, “en las actividades económicas (...) había una fuerte presencia del capital estadounidense, que controlaba buena parte de las plantaciones de caña-de-azúcar, de las usinas, de las refinerías de petróleo, del sistema telefónico y de electricidad”. Con todo, Fidel no confrontaba los EEUU directamente, sus blancos eran las oligarquías nacionales y el régimen político instaurado.
La condenación de los participantes del asalto a Moncada generó un fuerte movimiento popular pidiendo amnistía de los combatientes. Esa situación política hizo Batista querer legalizar su régimen abriendo elecciones en que sólo él era candidato en 1954. El clima amnistía los militantes en 15 de mayo de 1955.
Al salir de la cárcel, Fidel parte para México donde organiza un grupo de combatientes para una nueva ofensiva. Mantienen contacto con la resistencia todavía en Cuba, especialmente con el Movimiento 26 de julio, M-26/07. (El nombre se refiere a la fecha del asalto à Moncada).
El M-26/07 articula a resistencia interna y envía grupos de militantes para México. El pueblo comienza a estructurarse nuevamente. Fidel y algunos en México llegarían a Cuba a bordo del Granma mientras en tierra, el M-26/07 concentraba la populación cubana.
Lea:
- “La Revolución Cubana”, Luis Fernando Ayerbe
- “La Historia me absolverá” Fidel Castro
Hoy, 19h Conversación con Calica Ferrer, amigo de infancia de Che Guevara que participó de su segundo viaje por América Latina. En el Sindicato de los Periodistas, Calle Rego Freitas, 530, sobre piso, Vila Buarque - São Paulo - SP – Brasil.
Tarjeta Cubana é o espaço que resolvi dedicar ao que atualmente mais me interessa e sobre o que mais estou me dedicando a ler e a estudar: Cuba e a sociedade ilhada. Três são os pontos em que focarei: liberdade, solidariedade e dignidade humana.
Cuba se apresenta ao mundo como um país que, apesar das dificuldades impostas pelo bloqueio econômico dos Estados Unidos, luta por manter seu Estado sem se adequar ao sistema que impera no mundo, o capitalismo. Desde a Revolução de 1959, o modo como o país se articula é diferente, e o caminho que segue também. Por sua condição política e econômica diferente de outros países, Cuba torna-se um território em que a discussão sobre o que é ser livre e o que é ter dignidade causam divergências.
A visão internacional diante da posição política de Cuba define o país muitas vezes como opressor. No entanto, a maioria das críticas tanto do meio jornalístico quanto de chefes de Estado ou de qualquer outro cidadão, desconsidera a evolução que o sistema político cubano proporcionou ao país - na saúde e na educação principalmente. Cuba erradicou o analfabetismo há 50 anos e se solidariza a diversos países do mundo enviando médicos para trabalhar em áreas em que a situação é precária e que necessita de ajuda. A partir desse contexto, chamo a atenção para a diferença de conceitos que surgem quando tratamos de ‘liberdade’.
O que é liberdade para um país que há mais de 50 anos vive sob bloqueio econômico e midiático? Lembremos que além da dificuldade de acordos econômicos com diversos países, Cuba apresenta-se ao mundo, por meio da grande mídia, maquiada de posições ditatoriais e nada democráticas. Muitos não sabem que em Cuba existe processo eleitoral, participação popular. O mundo não fala que os Estados Unidos mantém 5 patriotas antiterroristas cubanos presos em seu território. Há os que digam que o imperialismo estadunidense mantém opositores em Cuba pagando-lhes dólares e dólares para que estes exponham o seu próprio país da pior maneira possível. O que é Cuba, afinal? Não estou aqui querendo dizer que o modelo cubano de vida e sociedade é o melhor e que devemos segui-lo. Quero entender o que é Cuba, quero compreender, ouvir cubanos, diversos, livres. Ouvir pesquisadores e simpatizantes pelo assunto também.
Esse espaço está aberto para expor texto de outras pessoas, não só meus. E é bilíngüe, na pretensão de que o que aqui for apresentado chegue a mais pessoas, a todos os latinos.
Por uma América Latina mais unida e conhecedora de seu próprio território, suas próprias diferenças e sociedades.
Agradeço aos professores Clodoaldo Meneghello, Juarez Xavier (ambos da Unesp), Dennis de Oliveira (USP), MSPC (Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba), a amiga Bianca Barbis pelas aulas de Espanhol e pela ajuda nas traduções e a todos os amigos e família que me incentivam.
Informe: Amanhã é dia 26 de julho, dia que marcou o protesto contra a ditaduta de Fulgêncio Batista em 1953. Na data, um grupo liderado por Fidel Castro atacou o quartel de Moncada em Santiago de Cuba. Mesmo fracassando, o ato foi o começo da união do povo que culminaria na Revolução Cubana anos mais tarde. O dia foi homenageado pelo grupo revolucionário que passou, depois, a se autodenominar M-26 (Movimento 26 de julho).
Amanhã em São Paulo
14h – na Praça Ramos, uma manifestação lembrando a data.
19h – Conversa com Calica Ferrer, amigo de infância de Che Guevara que pegou carona com ele em sua segunda viagem pela América Latina. No Sindicato dos Jornalistas, Rua Rego Freitas, 530, sobreloja, Vila Buarque - São Paulo - SP – Brasil.
___________ ___________
(español)
Por unas tarjetas cubanas
Tarjeta Cubana es unespacioque resolví dedicar a lo que actualmente más me interesa y sobre lo que estoy dedicándome a leer y a estudiar: Cuba y la sociedad aislada. Tres son los puntos que reforzaré: libertad, solidaridad y dignidad.
Cuba se presenta al mundo como un país que, aun con dificultades impuestas por el bloqueo económico de los Estados Unidos, lucha para mantener su estado sin necesidad de aliñarse al sistema que impera en el mundo, el capitalismo. Desde la Revolución de 1959, el modo como el país se articula es diferente, y el camino que sigue también.Por su condición política y económica distinta de otros países, Cuba es un territorio en el que la discusión sobre lo que es ser libre y lo que es tener dignidad provocan divergencias.
La visión internacional delante de la posición política de Cuba define al país muchas veces como opresor. Sin embargo la mayoría de las críticas por parte de periodistas, jefes de estado, o de cualquier otro ciudadano, desconsidera la evolución que el sistema político cubano proporcionó al país – en la salud y en la educación principalmente. Cuba erradicó el analfabetismo hace 50 años y siempre se solidariza con otras naciones al enviar médicos para trabajar en áreas de situación de riesgo por todo el mundo. A partir de este contexto, llamo la atenciónpara la diferencia de conceptos que surgen cuando tratamos de ‘libertad’.
¿Qué es libertad para un país que hace 50 añosvive sobre un bloqueo económico y mediático? Vamos acordarnos que fuera la dificultad de acuerdos económicos con varios países, Cuba se presenta al mundo por medio de la gran prensa, maquillada de posiciones dictatoriales y nada democráticas. Muchos no saben que en Cuba existe un proceso electoral, participación popular. El mundo no habla que los EEUU mantienen 5 patriotas antiterroristas cubanos presos en su territorio. Hay los que digan que el imperialismo estadounidense mantiene opositores en Cuba pagándoles dólares y dólares para que ellos expongan su proprio país de la peor manera posible.
¿Qué es Cuba, al final?No estoy aquí queriendo decir que el modelo cubano de vida y sociedad es el mejor y que debemos seguirlo. Quiero entender que es Cuba, quiero comprender, oír cubanos, diversos, libres. Oír expertos y los que se simpatizan por el tema también.
Este espacio está abierto para exponer textos de otras personas, no solamente los míos. Y es bilingüe, con la pretensión de presentar lo que está aquí escrito a más personas, a todos los latinos.Por una América Latina más unida y conocedora de su propio territorio,diferencias y sociedades.
Agradezco a los profesores Clodoaldo Meneghello, Juarez Xavier (los dos de Unesp), Dennis de Oliveira (USP), MPSC (Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba), a la amiga Bianca Barbis por las clases de Español y la ayuda con las traducciones y a todos los amigos y familia que me incentivan.
Informe: Mañana es día 26 de julio, día que marcó el protesto contra la dictadura de Fulgêncio Batista en 1953. En la fecha, un grupo liderado por Fidel Castro atacó el cuartel de Moncada en Santiago de Cuba. Aun fracasando, el acto fue el comienzo de la unión del pueblo que culminaría en la Revolución Cubana años más tarde. El día fue homenajeado por el grupo revolucionario que pasó, después, a se autodenominar M-26 (Movimiento 26 de julio).
Mañana en São Paulo
14h – en la Plaza Ramos, una manifestada haciendo memoria a la fecha.
19h – Conversación con Calica Ferrer, amigo de infancia de Che Guevara que participó de su segundo viaje porAmérica Latina. En el Sindicato de los Periodistas, Calle Rego Freitas, 530, sobre piso, Vila Buarque - São Paulo - SP – Brasil.