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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Por umas tarjetas cubanas


Tarjeta Cubana é o espaço que resolvi dedicar ao que atualmente mais me interessa e sobre o que mais estou me dedicando a ler e a estudar: Cuba e a sociedade ilhada. Três são os pontos em que focarei: liberdade, solidariedade e dignidade humana. 

Cuba se apresenta ao mundo como um país que, apesar das dificuldades impostas pelo bloqueio econômico dos Estados Unidos, luta por manter seu Estado sem se adequar ao sistema que impera no mundo, o capitalismo. Desde a Revolução de 1959, o modo como o país se articula é diferente, e o caminho que segue também. Por sua condição política e econômica diferente de outros países, Cuba torna-se um território em que a discussão sobre o que é ser livre e o que é ter dignidade causam divergências.

A visão internacional diante da posição política de Cuba define o país muitas vezes como opressor. No entanto, a maioria das críticas tanto do meio jornalístico quanto de chefes de Estado ou de qualquer outro cidadão, desconsidera a evolução que o sistema político cubano proporcionou ao país - na saúde e na educação principalmente. Cuba erradicou o analfabetismo há 50 anos e se solidariza a diversos países do mundo enviando médicos para trabalhar em áreas em que a situação é precária e que necessita de ajuda. A partir desse contexto, chamo a atenção para a diferença de conceitos que surgem quando tratamos de ‘liberdade’. 

O que é liberdade para um país que há mais de 50 anos vive sob bloqueio econômico e midiático? Lembremos que além da dificuldade de acordos econômicos com diversos países, Cuba apresenta-se ao mundo, por meio da grande mídia, maquiada de posições ditatoriais e nada democráticas. Muitos não sabem que em Cuba existe processo eleitoral, participação popular. O mundo não fala que os Estados Unidos mantém 5 patriotas antiterroristas cubanos presos em seu território. Há os que digam que o imperialismo estadunidense mantém opositores em Cuba pagando-lhes dólares e dólares para que estes exponham o seu próprio país da pior maneira possível. O que é Cuba, afinal?  Não estou aqui querendo dizer que o modelo cubano de vida e sociedade é o melhor e que devemos segui-lo. Quero entender o que é Cuba, quero compreender, ouvir cubanos, diversos, livres. Ouvir pesquisadores e simpatizantes pelo assunto também.

Esse espaço está aberto para expor texto de outras pessoas, não só meus. E é bilíngüe, na pretensão de que o que aqui for apresentado chegue a mais pessoas, a todos os latinos. 

Por uma América Latina mais unida e conhecedora de seu próprio território, suas próprias diferenças e sociedades. 

Agradeço aos professores Clodoaldo Meneghello, Juarez Xavier (ambos da Unesp), Dennis de Oliveira (USP), MSPC (Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba), a amiga Bianca Barbis pelas aulas de Espanhol e pela ajuda nas traduções e a todos os amigos e família que me incentivam.

Informe: Amanhã é dia 26 de julho, dia que marcou o protesto contra a ditaduta de Fulgêncio Batista em 1953. Na data, um grupo liderado por Fidel Castro atacou o quartel de Moncada em Santiago de Cuba. Mesmo fracassando, o ato foi o começo da união do povo que culminaria na Revolução Cubana anos mais tarde. O dia foi homenageado pelo grupo revolucionário que passou, depois, a se autodenominar M-26 (Movimento 26 de julho).

Amanhã em São Paulo
14h – na Praça Ramos, uma manifestação lembrando a data.
19h – Conversa com Calica Ferrer, amigo de infância de Che Guevara que pegou carona com ele em sua segunda viagem pela América Latina. No Sindicato dos Jornalistas, Rua Rego Freitas, 530, sobreloja, Vila Buarque - São Paulo - SP – Brasil.

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(español)


Por unas tarjetas cubanas

Tarjeta Cubana  es un  espacio  que resolví dedicar a lo que actualmente más me interesa y sobre lo que estoy dedicándome a leer y a estudiar: Cuba y la sociedad aislada. Tres son los puntos que reforzaré: libertad, solidaridad y dignidad. 

Cuba se presenta al mundo como un país que, aun con dificultades impuestas por el bloqueo económico de los Estados Unidos, lucha para mantener su estado sin necesidad de aliñarse al sistema que impera en el mundo, el capitalismo. Desde la Revolución de 1959, el modo como el país se articula es diferente, y el camino que sigue también.  Por su condición política y económica distinta de otros países, Cuba es un territorio en el que la discusión sobre lo que es ser libre y lo que es tener dignidad provocan divergencias.

La visión internacional delante de la posición política de Cuba define al país muchas veces como opresor. Sin embargo la mayoría de las críticas por parte de periodistas, jefes de estado, o de cualquier otro ciudadano, desconsidera la evolución que el sistema político cubano proporcionó al país – en la salud y en la educación principalmente. Cuba erradicó el analfabetismo hace 50 años y siempre se solidariza con otras naciones al enviar médicos para trabajar en áreas de situación de riesgo por todo el mundo. A partir de este contexto, llamo la atención  para la diferencia de conceptos que surgen cuando tratamos de ‘libertad’.

¿Qué es libertad para un país que hace 50 años  vive sobre un bloqueo económico y mediático? Vamos acordarnos que fuera la dificultad de acuerdos económicos con varios países, Cuba se presenta al mundo por medio de la gran prensa, maquillada de posiciones dictatoriales y nada democráticas. Muchos no saben que en Cuba existe un proceso electoral, participación popular. El mundo no habla que los EEUU mantienen 5 patriotas antiterroristas cubanos presos en su territorio. Hay los que digan que el imperialismo estadounidense mantiene opositores en Cuba pagándoles dólares y dólares para que ellos expongan su proprio país de la peor manera posible.

¿Qué es Cuba, al final?  No estoy aquí queriendo decir que el modelo cubano de vida y sociedad es el mejor y que debemos seguirlo. Quiero entender que es Cuba, quiero comprender, oír cubanos, diversos, libres. Oír expertos y los que se simpatizan por el tema también.  

Este espacio está abierto para exponer textos de otras personas, no solamente los míos. Y es bilingüe, con la pretensión de presentar lo que está aquí escrito a más personas, a todos los latinos.  Por una América Latina más unida y conocedora de su propio territorio,  diferencias y sociedades.

Agradezco a los profesores Clodoaldo Meneghello, Juarez Xavier (los dos de Unesp), Dennis de Oliveira (USP), MPSC (Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba), a la amiga Bianca Barbis por las clases de Español y la ayuda con las traducciones y a todos los amigos y familia que me incentivan.

Informe: Mañana es día 26 de julio, día que marcó el protesto contra la dictadura de Fulgêncio Batista en 1953. En la fecha, un grupo liderado por Fidel Castro atacó el cuartel de Moncada en Santiago de Cuba. Aun fracasando, el acto fue el comienzo de la unión del pueblo que culminaría en la Revolución Cubana años más tarde. El día fue homenajeado por el grupo revolucionario que pasó, después, a se autodenominar M-26 (Movimiento 26 de julio).

Mañana en São Paulo
14h – en la Plaza Ramos, una manifestada haciendo memoria a la fecha.
19h – Conversación con Calica Ferrer, amigo de infancia de Che Guevara que participó de su segundo viaje por  América Latina. En el Sindicato de los Periodistas, Calle Rego Freitas, 530, sobre piso, Vila Buarque - São Paulo - SP – Brasil.

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