Pesquisar este blog

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Como funciona a participação popular em Cuba?

Fiquei um tanto de tempo lendo vários artigos sobre a nova situação econômica da sociedade cubana depois das decisões tomadas no último congresso do PCC. O que eu sei é que, agora, não consigo me posicionar. Acho bem difícil falar sobre isso pois o que aparece na nossa mídia é que Cuba está se abrindo para o mundo, que Cuba está deixando de ser socialista e um monte de outras falácias, a primeira vista, que querem, simplesmente, cobrir o território cubano de contradições. Espero que o avanço em meus estudos e meus papos com cubanos que lá vivem me façam compreender melhor o que, de fato está acontecendo. Sem ficar pré-julgando um Estado que vive, desde sua a teoria política, culturalmente diferente, com o olhar para outros valores.
Hoje, um panorama de como acontece a participação popular na ilha. O debate é extenso, por isso, dividirei em mais posts, pra não ficar cansativo. É fato que as decisões do Congresso direcionam as decisões da Assembléia Nacional, mas nela há também discussão e debate sobre como encaminhar essas decisões. Vejamos!
Participação popular
Como funciona o poder popular cubano?
Do triunfo até 76, o governo revolucionário controlou o poder legislativo. Esse período se estendeu mais do que deveria, pois tiveram que construir um novo aparato político e derrogar todas as leis. Se fosse criado um Estado diretamente com a Assembléia Nacional como funciona hoje, “demoraríamos 50 anos para resolver as urgências como, por exemplo, o bloqueio de açúcar e petróleo”, informa o Cônsul geral Lázaro Méndez Cabrera responsável pelos estados do RJ, SP, PR, SC e RS. Medidas extremas e urgentes foram tomadas. A principal delas foi a nacionalização. “Isso não dava tempo de ser decidido em Assembléia”, completa Lázaro. Depois de 76, institucionalizou-se o processo.
Portanto, Fidel e Raul foram eleitos por Assembléia. Hoje, Fidel é, moralmente, considerado o chefe da nação, por ter sido comandante em chefe na Sierra Maestra, mas oficialmente é apenas deputado da Assembléia Nacional. Raul é o Comandante em Chefe do Conselho de Estado por ter sido eleito pela Assembléia Popular. Tudo isso segundo a Constituição.
“Temos que aplicar na prática o que Martí nos ensinou: ‘Em uma nação parlamentar é necessário que o parlamento seja cópia legítima do povo e se não for assim, terá de ser’. Caso contrário, não é um parlamento”, completa Lázaro. A Democracia Cubana é considerada o governo do povo, pelo povo e para o povo. A Central de Trabalhadores de Cuba tem representação de todos os sindicatos.
O Sistema eleitoral cubano
Assim como não se fala do melhor sistema de saúde (comprovado por índices) e do sistema educacional cubano, não há interesse dos grandes meios de comunicação em tratar do sistema político cubano. “O sistema eleitoral está sendo aperfeiçoado e está aberto a críticas. Exercício de autodeterminação. Esse sistema não é copiado, e significa o mais avançado desenvolvimento político e social das lutas do povo cubano”, lembra Lázaro.
E como isso funciona?!!
- A inscrição é universal, automática e gratuita a todos os cidadãos cubanos. Tem direito de eleger a partir dos 16 e de ser eleito a partir dos 18.
- A postulação dos candidatos é feita pelos próprios eleitores. Eles que propõem.
- Há só um partido. A lei eleitoral proíbe que ele postule e proponha um candidato.
- Não há campanhas eleitorais. São discriminatórias, milionárias, ofensivas e denigrantes. A luta entre os candidatos faz a discriminação aumentar.
- Se levantam os erros e os acertos abertamente. Existe total transparência. Urnas são cerradas por crianças e são assinadas publicamente.
- Essa mesma população faz a contagem conhecendo-se imediatamente quem foi eleito.
- Podem assistir representantes da imprensa, turista, qualquer pessoa, mas não admitem, no entanto, que alguém vigie eleições, por exemplo, que alguém vá cobrir as eleições lá.
- Todos os eleitos têm que ter maioria dos votos (50% + 1). Se não tiverem, não são eleitos. 2 com mais quantidade de votos vão para segundo turno.
- O voto é livre, igualitário e secreto para delegado (vereador) e deputado. Pois é um direito constitucional a todo cidadão cubano (eleger e ser eleito). Direito e dever cívico que se exerce de maneira voluntária. O voto não é obrigatório, é livre: um direito do cidadão. Mesmo assim, desde 76, mais de 95% da população vota.
- Há vinculo maior entre eleitores no sistema eleitoral cubano, isso faz o cubano se preocupar em eleger sua representação.
- Não pode haver um só candidato. Mínimo 2 e máximo 8.
(continua amanhã!)
---
---
(español)

Me quede un rato largo leyendo varios artículos acerca de La nueva situación económica de la sociedad cubana después de las decisiones tomadas en el último congreso del PCC. Lo que sé,  es que ahora  no logro posicionarme. Me parece muy difícil hablar acerca de eso, pues lo que dan en los medios de prensa es  que Cuba está  abriéndose para el mundo, que Cuba está dejando de ser socialista y un montón de otras falacias, bajo una primera mirada, que quieren, simplemente, cubrir el territorio cubano de contradicciones. Espero que el avance en mis estudios y mis charlas con cubanos que viven allá me permitan comprender mejor lo que, de hecho está pasando.  Sin hacer previo juicio de un Estado que vive, desde su teoría política, culturalmente diferente, con la mirada para otros valores.
Hoy, un panorama de como se da  la participación popular en la isla. El debatís es extenso, por eso, lo dividiré en más postadas, para que no se vuelva aburrido. Es un hecho que las decisiones del Congreso direccionen las decisiones de la Asamblea Nacional, pero en ella hay también discusión y debatís acerca de  como direccionar esas decisiones. Veamos!
Participaçión popular
 ¿Cómo funciona el poder popular cubano?
Del triunfo hasta76, el gobierno revolucionario controló el poder legislativo. Ese período se extendió más de lo que debería, pues tuvieron que construir un nuevo aparato político y derogar todas las leyes. Se hubiese sido creado un Estado directamente con la Asamblea Nacional como funciona hoy, “tardaríamos 50 años para solucionar las urgencias como, por ejemplo, el bloqueo del azúcar y petróleo”, informa el Cónsul general Lázaro Méndez Cabrera responsable por los estados de RJ, SP, PR, SC y RS. Medidas extremadas y urgentes han sido tomadas. La principal ha sido la nacionalización. “eso no daba tiempo de ser decidido en Asamblea”, completa Lázaro. Después del 76, se institucionalizo el proceso.
Por tanto, Fidel y Raúl  han sido elegidos por Asamblea. Hoy, Fidel es, moralmente, considerado el jefe de la nación, por haber sido comandante en jefe en Sierra Maestra, pero oficialmente es sólo diputado de la Asamblea Nacional. Raúl es el Comandante en Jefe del Consejo del Estado por haber sido elegido por la Asamblea Popular. Todo eso según la Constitución.
“Tenemos que aplicar en la práctica lo que Martí nos ensenó: ‘En una nación parlamentar es necesario que el parlamento sea copia legítima del pueblo y de no ser así, tendrá que serlo’. Caso contrario, no es un parlamento”, completa Lázaro. La Democracia Cubana es considerada el gobierno del pueblo, por el pueblo y para el pueblo. La Central de Trabajadores de Cuba tiene representación de todos los sindicatos.
El Sistema electoral cubano
Bien como no se habla del mejor sistema de salud (comprobado por índices) y del sistema educacional cubano, no hay interés de los grandes medios de comunicación en tratar del sistema político cubano. “El  sistema electoral viene perfeccionándose y está abierto a críticas. Ejercicio de autodeterminación. Ese sistema no es copiado, y significa el más avanzado desenvolvimiento político y social de las luchas del pueblo cubano”, recuerda Lázaro.
¿Y cómo eso funciona?
- La inscripción es universal, automática y gratuita a todos los ciudadanos cubanos. Tienen derecho de elegir a partir de los 16 y de ser elegido a partir de los 18.
- La postulación de los candidatos es realizada por los propios electores. Ellos que proponen.
- Hay sólo un partido. La ley electoral prohíbe que él postule y proponga un candidato.
- No hay campañas electorales. Son discriminatorias, millonarias, ofensivas y denigrantes. La lucha entre los candidatos hace con que la discriminación aumente.
- Se levantan los errores y los aciertos abiertamente. Existe total transparencia. Urnas son cerradas por niños y son firmadas públicamente.
- Esa misma populación hace el escrutinio conociéndose inmediatamente quiénes han sido elegidos.
- Pueden asistir representantes de la prensa, turistas, cualquier persona, pero no admiten, sin embargo, que alguien vigile las elecciones, por ejemplo, que alguien vaya a cubrir las elecciones allá.
- Todos los electos tienen que tener mayoría de los votos (50% + 1). Se no los tienen, no son electos. Los 2 con más cantidad de votos van para segundo turno.
- El voto es libre, igualitario y secreto para delegado (vereador) y diputado. Pues es un derecho constitucional a todo ciudadano cubano (elegir y ser elegido). Derecho y deber cívico que se ejerce de manera voluntaria. El voto no es obligatorio, es libre: un derecho del ciudadano. Aún así, desde el 76, más de 95% de la populación vota.
- Hay vínculo mayor entre electores en el sistema electoral cubano, eso hace con que el cubano se preocupe en elegir su representación.
- No puede haber sólo un candidato. Mínimo 2 y máximo 8.
(¡Sigue mañana!)

Um comentário:

  1. Como reza um antigo ditado cubano, você está na cidade e não consegue enxergar as casas.

    ResponderExcluir