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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Abril de 61: primeira derrota estadunidense

Hoje publico um texto que escrevi depois de algumas leituras. Muito ouvi falar sobre Playa Giron durante a Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba em junho deste ano, e muito me interessou. Não se fala ao mundo das derrotas estadunidenses, principalmente uma que significa a derrota capitalista diante de um povo em revolução. Playa Giron é o retrato da esperança de um socialismo e a resposta contra a invasão injusta. Em 2011, a data comemora 50 anos de vitória!

(Praça da Revolução José Martí, Havana, Abril 16, 2011)

15 de abril de 1961, uma madrugada que os cubanos não esquecem. Pareciam sim, aviões cubanos, porque temer então? Não houve tempo para pensar em temer, houve só bombas que surpreenderam a população. O disfarce dos aviões enganou. Os principais aeroportos militares da ilha foram bombardeados.


Os Estados Unidos divulgam que houve uma sublevação da Força Aérea de Castro. O embaixador dos EUA na ONU na época, Adlai Stevenson, pede que o Conselho de Segurança permita a intervenção estadunidense para tentar “normalizar” a situação supostamente caótica entre os habitantes. O pedido não foi aceito, contudo, o país imperialista não parou. Havia um plano, uma estratégia. Era a vontade do fim da revolução que começara em 59.

Qual era a proposta? Uma brigada de mercenários atacando a Baía dos Porcos no intuito de mudar o regime. Estes tinham o apoio da CIA e do Pentágono. Unidos eram cerca de 1500 homens além dos contrarrevolucionários cubanos, a fim de desestabilizar o sistema revolucionário e do povo.

E o que aconteceu de tão interessante que marca o país naquele abril de 61? A ilha derrota o império estadunidense. A invasão é um fracasso. Os EUA mantêm-se na luta por acabar com o sistema social de Cuba. Os objetivos passam a ser destruir plantações, incendiar canaviais, impor bloqueios, como o econômico e o midiático.

No dia seguinte, o histórico 16 de abril marca a proclamação do caráter socialista da Revolução Cubana. Fidel declara: “Companheiros operários e camponeses, esta é a Revolução Socialista e democrática dos humildes, com os humildes e para os humildes”. E no dia 19 de abril, em Playa Girón, o combate entre revolucionários e os opositores a revolução socialista, culmina na primeira derrota militar dos Estados Unidos na América.

Apesar do bloqueio, Cuba existe e ainda vive. Lutemos para que ela apareça aos olhos das sociedades de todo o mundo. Não é justo escondê-la e condená-la, defini-la como um país de ditadores e nada democrático. Têm-se muito para conhecer antes de, assim, atacá-la com palavras ou armas.


Inspiração em Atilio A Borón www.atilioboron.com, em 20.04.2011


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(español)

Hoy, publico um texto que he escrito después de algunas lecturas. Mucho oí hablar de Playa Giron durante La Convención Nacional de Solidariedad a Cuba en junio de este año, y me interesó mucho. No se habla al mundo de las de derrotas de Estados Unidos, principalmente una que significa la derrota capitalista contra un pueblo en revolución. Playa Giron es un rectrato de esperanza de un socialismo y la respuesta contra la invasión injusta. Em 2011, la fecha festeja 50 años de Victória.




15 de abril de 1961 una madrugada que los cubanos no se olvidan. Si, parecían aviones cubanos ¿Por qué temer entonces?  No hubo tiempo para pensar en temer, solo hubo bombas que sorprendieron a la población. El disfraz de los aviones engañó. Los principales aeropuertos militares de la isla fueron bombardeados.

Los Estados Unidos divulgan que hubo una sublevación de la Fuerza Aérea de Castro. El embajador de los EUA en la ONU en la época, Adlai Stevenson, pide que el Consejo de Seguridad permita la intervención estadunidense para intentar “normalizar” la situación supuestamente caótica entre los habitantes. El pedido no ha sido aceptado, sin embargo, el país imperialista no paró. Había un plan, una estrategia. Era la voluntad del fin de la revolución que empieza en 59.

¿Cuál era la propuesta? Una brigada de mercenarios atacando la Bahía de los Puercos en el intuito de cambiar el régimen. Estos tenían el apoyo de la CIA y del Pentágono. Unidos eran cerca de 1500 hombres además  de los contra revolucionarios cubanos, a fin de desestabilizar el sistema revolucionario y del pueblo.

¿Y  qué pasó de tan interesante que marca el país en aquel abril de 61? La isla derrota el imperio estadounidense. La invasión es un fracaso. Los EUA se mantienen en la lucha por acabar con el sistema social de Cuba. Los objetivos pasan a  destruir plantaciones, incendiar cañaverales, imponer bloqueos, como el económico y el mediático.

Al día siguiente, el histórico 16 de abril marca la proclamación del carácter socialista de la Revolución Cubana. Fidel declara: “Compañeros obreros y campesinos, esta es la Revolución Socialista y democrática de los humildes, con los humildes y para los humildes”. Y en el día 19 de abril, en Playa Girón, el combate entre revolucionarios y los opositores la revolución socialista, culmina en la primera derrota militar de los Estados Unidos en América.

A pesar del bloqueo, Cuba existe y aun vive. Luchemos para que ella aparezca a los ojos de las sociedades de todo el mundo. No es justo esconderla y condenarla, definirla como un país de dictadores y nada democrático. Hay mucho para conocer antes de, asi, atacarla con palabras o armas.

Inspiracion en Atilio A Borón www.atilioboron.com, em 20.04.2011

Agradecimiento al Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba











2 comentários:

  1. Ta mandando bem, Gringa. O texto ficou ótimo.

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  2. cara Laís:
    Não sei como me achou, mas fiques sabendo que encontrou alguém que gosta de fazer o mesmo, estudar e falar de Cuba, sempre bem. Estive lá pela última vez em 2008, por 20 dias e relatei no meu blog pessoal, o Mafuá do HPA (www.mafuadohpa.blogspot.com), por mais de 50 posts um DIÁRIO DE CUBA, relatando dia a dia o que vivenciei por lá ao lado do amigo comunista Marcos Paulo, ambos daqui de BAuru. Me mantenha acompanhado do blog e vou lendo aos poucos. Bela iniciativa e conte com minha participação e colaboração. Tudo o que fizermos para desmascarar os que tripudiam Cuba é sempre bem vindo. Um abracvito bauruense do Henrique Perazzi de Aquino

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